Um Novo Framework: Entendendo o Exposure Management

Um Novo Framework: Entendendo o Exposure Management

Por Emma Zaballos

Líderes de segurança visionários estão migrando do framework legado de gerenciamento de vulnerabilidades para o framework de exposure management, pois ele resolve seus maiores desafios.

A superfície de ataque, que hoje inclui ativos em nuvem, colaboradores distribuídos e móveis, além da Internet das Coisas (IoT) integrada em praticamente todos os aspectos do ambiente de trabalho, tornou-se complexa demais e muda rápido demais para ser gerenciada com métodos e tecnologias ultrapassadas. O ritmo de identificação de vulnerabilidades está aumentando, com mais de 28 mil catalogadas pela CISA apenas no último ano. Apesar das inovações em métodos de pontuação ou do surgimento de técnicas alternativas, equipes que dependem apenas de gerenciamento de vulnerabilidades continuam ficando para trás em relação à velocidade dos atacantes.

O que é Exposure Management?

O exposure management, juntamente com seu framework complementar Continuous Threat Exposure Management (CTEM), foi introduzido pelo Gartner para estruturar um ciclo contínuo de identificação, avaliação e gestão de todas as exposições que poderiam ser exploradas por atacantes.

Com superfícies de ataque cada vez mais complexas, as equipes de segurança precisam de maior visibilidade, mas sem o excesso de alertas que isso pode gerar. A solução está no primeiro estágio do processo CTEM: escopo. Integrado às outras quatro fases do CTEM — descoberta, priorização, validação e mobilização —, o escopo utiliza o contexto organizacional para identificar os grupos de ativos que expõem a empresa ao maior risco.

Escopo: Definindo escopo e contexto

O escopo envolve compreender a infraestrutura da organização, identificar os ativos relevantes e estabelecer objetivos de acordo com o nível de tolerância a riscos. Normalmente, o CTEM trabalha com múltiplos escopos que podem se sobrepor parcialmente e rodar em paralelo.

Descoberta: Revelando ameaças potenciais

Nesta fase, identificam-se ativos que podem não estar sendo monitorados ou bem compreendidos, além de testá-los em busca de falhas que deixem a organização exposta. Também é o momento de identificar anomalias e coletar inteligência sobre ameaças potenciais.

Priorização: Pesando os riscos

Com base no contexto obtido nas fases de escopo e descoberta, a priorização avalia a intensidade e os tipos de risco aos quais a organização está realmente exposta. Por exemplo, uma vulnerabilidade crítica em um ativo pouco relevante pode ser menos urgente do que uma má configuração moderada em um servidor web que coleta dados pessoais ou conecta-se a sistemas internos sensíveis.

Validação: Verificando os riscos

Antes de aplicar patches ou outras técnicas de mitigação, o exposure management exige validar se os problemas identificados são genuínos e de que forma poderiam ser explorados por atacantes. Ferramentas como testes de penetração automatizados podem ser empregadas nesta fase.

Mobilização: Preparando a mitigação

Após identificar as ameaças, a organização deve mobilizar recursos para mitigá-las. Isso inclui alocar responsáveis, integrar ferramentas como SIEMs e estabelecer loops contínuos de monitoramento e ajustes para garantir eficiência no processo.

Desafios e Soluções do Exposure Management

O exposure management é um campo barulhento e pode ser difícil compreender totalmente o framework, seus requisitos técnicos e como melhor implementá-lo.

Líderes de segurança preocupados que adotar o CTEM signifique apenas adquirir novas ferramentas podem começar adaptando o stack tecnológico já existente aos objetivos do framework. Um ponto importante: o CTEM não exige uma tecnologia específica ou uma lista pré-definida de soluções, mas sim um modelo que pode ser implementado e ajustado conforme as necessidades da organização.

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