De Plano a Segmentado: Incorporando Segurança no Seu Ambiente K8s

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Por Arik Diamant
27 de agosto de 2025

O Kubernetes está rapidamente se tornando a plataforma preferida de muitas empresas. Segundo a CNCF, mais de 80% das organizações já o utilizam em produção, e esse número continua crescendo. Mas, junto com o poder do K8s para automatizar, gerenciar e escalar o deployment de aplicações, surgem também riscos e desafios de segurança.

De acordo com o State of Kubernetes Report 2024, 9 em cada 10 empresas relataram pelo menos uma violação em clusters ou containers no último ano. Como a maioria dos clusters é configurada de forma plana por padrão, basta que um invasor consiga acesso inicial para se mover lateralmente e escalar seu ataque. Ainda segundo o relatório, 46% dos respondentes identificaram perdas de receita ou de clientes devido a incidentes de segurança em containers e Kubernetes, números reforçados pela pesquisa da Kaspersky no mesmo período.

Os Desafios de Proteger o K8s: Políticas de Rede Inconsistentes, Pontos Cegos e Muito Mais

A segurança no Kubernetes é difícil de administrar. Diferente de redes físicas, que contam com endereços IP persistentes, os workloads no K8s são efêmeros, dinâmicos e dependem de labels e NAT para roteamento. Nesse cenário, conquistar visibilidade real sobre o tráfego de rede é um enorme desafio. Equipes de DevSecOps e arquitetos de segurança já se acostumaram a esse ponto cego — mas ele não é apenas incômodo, é perigoso. Sem entender a comunicação entre serviços, ameaças podem se propagar livremente, políticas podem se desalinhar e atividades maliciosas podem permanecer invisíveis até que seja tarde demais para conter o ataque.

Além disso, políticas de rede no Kubernetes frequentemente se tornam um mosaico de regras fragmentadas — escritas por diferentes times, com lógicas inconsistentes e sem supervisão centralizada. Quando um novo aplicativo é implantado, o responsável pela aplicação normalmente adiciona outro conjunto de regras em YAML via pipeline CI/CD. Arquitetos de segurança precisam revisar política por política ou, em muitos casos, nem chegam a vê-las, sem meios de consolidar tudo em um contexto unificado.

O cenário se agrava quando workloads no K8s precisam se comunicar fora do cluster — com outros clusters ou data centers on-premises. Nesses casos, a segurança se torna difusa, e arquitetos acabam fazendo suposições que frequentemente deixam brechas abertas a ataques.

Nativo, Unificado e Não Intrusivo: Como a Zero Networks Protege o Kubernetes

A Zero Networks entrega segurança de rede para Kubernetes em nível corporativo, construída para escala, trazendo ordem, visibilidade e controle sem impactar a agilidade do DevOps.

Visibilidade Completa dos Clusters K8s

Workloads e tráfego interno/externo que antes eram invisíveis passam a ser visualizados com clareza, permitindo às equipes entender e governar o ecossistema K8s e saber exatamente quais workloads se comunicam entre si.

Governança Unificada

A Zero Networks transforma a segurança no K8s ao unificar o controle de rede em múltiplos clusters e ambientes. Sua interface centralizada é uma fonte única e atualizada da verdade, governando a comunicação de rede dentro e entre clusters, além de outros deployments como servidores bare metal e VMs.

Aplicativos podem enviar políticas pela pipeline CI/CD, que são automaticamente traduzidas em regras no Zero Networks. Em paralelo, equipes de DevSecOps podem criar políticas direto pela interface intuitiva da plataforma. Independentemente da origem, todas as regras aparecem em uma visão unificada, onde arquitetos de segurança podem aprovar, editar ou adicionar novas políticas — eliminando suposições e transformando a gestão de políticas em ciência exata.

Não Intrusivo por Design

A solução usa eBPF para monitorar atividades de rede com impacto mínimo na performance e aplica microsegmentação com as políticas nativas do Kubernetes. Quando reforçadas pelo CNI, essas políticas isolam workloads e restringem a comunicação entre diferentes aplicativos ou namespaces, reduzindo a superfície de ataque, impedindo movimento lateral e contendo incidentes antes que se espalhem.

Por serem baseadas em ferramentas nativas, as cargas de trabalho do Kubernetes já nascem seguras, com privilégios mínimos desde o início — mantendo a escalabilidade e agilidade que fazem parte do DNA da plataforma.

Deploy em 1 Minuto

Um único comando helm coloca o Zero Networks em funcionamento no cluster. Em minutos, é possível ter visibilidade total sobre entidades e padrões de comunicação.

Conformidade no Kubernetes

A Zero Networks fornece a visibilidade e o controle necessários para atender a padrões de compliance como PCI-DSS, HIPAA, NIST e outros. Políticas de privilégio mínimo, trilhas de auditoria unificadas e aplicação em tempo real permitem demonstrar conformidade contínua e responder rapidamente a novas demandas regulatórias.

Transforme Seu Ambiente Kubernetes de Plano para Seguro em Dias — Não Meses

A Zero Networks permite descobrir workloads implantados, visualizar toda comunicação interna e externa e aplicar microsegmentação nativa em todos os ativos K8s, alinhada às melhores práticas do setor.Com a Zero Networks, clusters Kubernetes deixam de ser ambientes abertos e se tornam ecossistemas de privilégio mínimo em questão de dias — permanecendo ágeis para os negócios e impenetráveis para atacantes. Solicite uma demonstração em cybergate.solutions e veja na prática.

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