Segurança Zero Trust: passo a passo para empresas

Estar dentro da rede não é sinônimo de segurança. Confiar automaticamente em usuários e dispositivos internos é abrir portas para ameaças. Com o crescimento do trabalho remoto, da nuvem e dos ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados, assumir que tudo precisa ser verificado o tempo todo passou a ser o novo padrão de segurança. É por isso que o modelo Zero Trust vem ganhando espaço nas estratégias de cibersegurança.

O que é a arquitetura Zero Trust?

Zero Trust, ou confiança zero, é uma abordagem de segurança que parte do princípio de que ninguém deve ser confiável por padrão, nem mesmo usuários ou dispositivos dentro da rede da empresa. Tudo precisa ser verificado, validado e monitorado o tempo inteiro. Na prática, isso significa que cada acesso a dados, sistemas ou aplicações deve passar por autenticação, autorização e inspeção contínua.

Por que adotar o modelo Zero Trust?

A resposta é simples: os ciberataques estão mais frequentes e mais caros. Segundo o relatório da IBM de 2023, empresas que adotaram estratégias de Zero Trust reduziram o custo médio de uma violação de dados em até US$ 1 milhão.

Outros benefícios incluem redução de riscos internos, maior visibilidade de usuários e dispositivos, proteção em ambientes híbridos e multi-cloud e mais controle e menos brechas.

Zero Trust na prática: 7 passos essenciais

1. Mapeie seus ativos e superfícies de ataque

Antes de aplicar qualquer estratégia, você precisa saber o que proteger. Identifique seus sistemas, dados sensíveis, usuários e dispositivos que acessam sua rede.

2. Estabeleça políticas de acesso baseadas em identidade

Implemente autenticação multifator (MFA) e políticas de acesso mínimo (least privilege). Cada usuário deve ter acesso apenas ao que realmente precisa e nada mais.

3. Segmente sua rede

Crie microsegmentações para isolar recursos. Isso impede que um invasor que comprometa um ponto da rede consiga movimentar-se lateralmente.

4. Use ferramentas de verificação contínua

Não basta autenticar uma vez. Monitore comportamentos e reavalie permissões constantemente. Soluções como SIEM, XDR e ZTNA (Zero Trust Network Access) ajudam nesse processo.

5. Invista em criptografia de ponta a ponta

Todo tráfego, interno ou externo, deve ser criptografado. Assim, mesmo se interceptado, os dados não serão compreendidos.

6. Eduque sua equipe

Zero Trust não é só tecnologia, é também cultura. Treinamentos regulares ajudam colaboradores a entenderem sua responsabilidade na segurança.

7. Monitore, audite e ajuste constantemente

Zero Trust não é algo que se implementa e pronto. Ele exige monitoramento em tempo real, auditorias frequentes e ajustes de acordo com novas ameaças.

Ferramentas que podem ajudar na jornada Zero Trust

●      Microsoft Entra (antigo Azure AD) – Gerenciamento de identidade

●      Okta – Autenticação e controle de acesso

●      Zero Network Access – acesso seguro baseado em políticas

●      Zero Networks – microsegmentação automatizada e sem agentes

●      CrowdStrike – Proteção de endpoints e análise comportamental

Evolua!

Não é necessário transformar toda a empresa da noite para o dia. Comece por um setor, implemente controles básicos, monitore os resultados e evolua gradualmente. O importante é adotar o mindset de confiança zero e torná-lo parte da estratégia de segurança.

Adotar a arquitetura Zero Trust é mais do que uma tendência: é uma necessidade para proteger dados, sistemas e a reputação da sua empresa. Quanto antes você começar, menor será o risco e maior será a resiliência.

Quer ajuda para implementar Zero Trust na sua empresa? Entre em contato com nossos especialistas.

Sobre a CyberGate

A CyberGate é uma empresa brasileira especializada na distribuição de soluções israelenses de cibersegurança, conectando startups inovadoras ao mercado nacional. Seu compromisso é fortalecer a segurança digital de empresas e órgãos governamentais, oferecendo tecnologias avançadas e acessíveis. A empresa projeta um faturamento de R$ 350 milhões em cinco anos e busca ampliar em pelo menos 5% a participação das soluções israelenses no Brasil. As estimativas mencionadas são projeções baseadas em análises de mercado e estratégias da empresa. Elas não representam garantia de desempenho financeiro futuro e estão sujeitas a variáveis econômicas e setoriais. Para mais informações, acesse: https://cybergate.solutions/

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